terça-feira, 30 de outubro de 2012

Melanésia (palavra de origem grega que significa "ilhas dos negros") é uma região da Oceania, no extremo oeste do Oceano Pacífico e a nordeste da Austrália, que inclui os territórios das ilhas Molucas, Nova Guiné, ilhas Salomão, Vanuatu, Nova Caledónia e Fiji.
O termo foi cunhado por Jules Dumont d'Urville em 1832 para identificar um grupo de ilhas com características étnicas distintas dos nativos da Polinésia e da Micronésia. Neste momento, classificação racial de d'Urville já não se pode considerar apropriada devido à diversidade cultural, linguística e genética dos habitantes da Melanésia e este nome é usado apenas para identificar uma região geográfica.
De facto, vários estudos genéticos dos povos da Oceania, combinados com achados arqueológicos mostram que os melanésios autóctones possuem um cromossoma Y com uma marca - H17 - que não se encontra nos polinésios. A cerâmica “Lapita” é de origem melanésia e foi levada para outras ilhas, mas sugere que os melanésios são um dos povos mais antigos do Pacífico, tendo chegado a esta região entre 40 a 50 mil anos atrás. Os melanésios parecem ter uma origem em comum com os aborígenes australianos.
São tradicionalmente considerados parte da Melanésia os seguintes territórios:
  • Fiji (país independente)
  • Nova Caledónia (dependência francesa)
  • Nova Guiné (território partilhado pela Indonésia e pela Papua-Nova Guiné)
  • Ilhas Salomão (país independente)
  • Vanuatu (país independente)
  • Ilhas Molucas (território da Indonésia) e
  • Ilhas do Estreito de Torres (território da Austrália)
Povo da Melanésia

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Melanésia


A Polinésia Francesa

(Polynésie française em francês) é um país de ultramar (pays d’outre-mer) da França, localizado ao sul do Oceano Pacífico, que consiste num conjunto de 118 ilhas de corais e vulcânicas. Apesar de ocupar uma área de cerca de 2.500.000 km², quase a soma dos territórios dos estados do Amazonas e Pará, as ilhas totalizam apenas 4.167 km², uma massa de terra menor que o Distrito Federal. A capital da Polinésia é Papeete, situada na ilha do Taiti, a maior em área e altitude, e que, além disso, é a mais densamente povoada de todo o arquipélago. A população é de cerca de 270 mil habitantes, sendo a maioria de cristãos, divididos entre católicos e várias denominações protestantes. A língua oficial é o francês, sendo que várias línguas polinésias são faladas regionalmente, como o taitiano, o marquesano, o paumotu e o mengareva. Como moeda, o território utiliza o Franco CFP, moeda corrente também na Nova Caledônia e em Wallis e Futuna, criado ao mesmo tempo que o Franco CFA, destinado aos territórios franceses da África.
As ilhas estão divididas em cinco grandes grupos: ilhas da Sociedade, o arquipélago de Tuamotu, as ilhas Gambier, Marquesas e as Tubuai. Os povos nativos constituem cerca de 66% do total da população, e como o nome do território indica, pertencem ao conjunto étnico polinésio, um dos três importantes da Oceania, ao lado de melanésios e micronésios.
A história da Polinésia é pouco conhecida até a chegada dos navegadores europeus no século XVII. Cem anos depois, o arquipélago é frequentemente visitado por missionários e comerciantes, e a ilha do Taiti torna-se uma colônia francesa em 1880. As ilhas vizinhas vão sendo gradualmente anexadas à colônia, e em 1946, o status da Polinésia Francesa é convertido em “território de ultramar”. Em 2004, a Polinésia alcança a atual condição dentro do quadro dos domínios franceses.
Em 1996, os testes atômicos realizados no atol de Mururoa deram à França, não sem muita controvérsia, tanto doméstica quanto internacional, o destaque necessário para continuar a ser uma das principais potências do mundo.
Atualmente, a questão da independência domina a agenda política. Apesar dos cidadãos da Polinésia Francesa gozarem de um alto padrão de vida, a riqueza encontra-se desigualmente distribuída e o desemprego é alto. O turismo é tradicionalmente uma importante fonte de renda para todo o assalariado local, e os destinos preferidos pelos turistas são Tahiti e Bora Bora, localizada nas Sociedade.

Vegetação

A flora da Oceania também é muito variada. Devido a grande extensão e aos diferentes climas, a maior diversidade é registrada na Austrália, que possui desde plantas xerófitas até selva tropical, passando por especies mediterrânneas e de altitude e por sua árvore nacional, o eucalípito.
Na Austrália o quadro vegetal reflete as condições climáticas, observando-se a ocorrência de florestas tropicais, no domínio tropical úmido; savanas, no domínio tropical; floretas subtropicais ou florestas de eucalípito, no domínio subtropical e temperado e estepes, nos domínios árido e semi-árido.
As árvores predominantes são o eucalípito e a acácia, que cresce no sudeste e na Tasmânia, no norte encontra-se palmeiras e pteridófitas. Também há presença de florestas de carvalhos freixos, sedros e pinheiros introduzidos artificialmente. Já no interior a vegetação é semelhente a de estepe, com ervas e plantas espinhosas.
Já a Nona Zelândia teve sua rica flora devastada pelos colonizadores que buscavam abrir espaços para a agricultura e para a pecuária. No oeste da ilha do sul restam florestas de espécies valiosas como: kauri,rimu, totaro e kaikatera. Nas encostas foram introduzidas coníferas, faias e louleiros. As planícies são cobertas por pastos naturais e artificias.
A Papua Nova Guiné corresponde a quase 70% do território e é formado por florestas tropicais. Nas encostas há coníferas e espécies caducifólicas.
A Oceania passa por sérios problemas ambientais, principalmente no que se refere aos lixos tóxicos depositados em seus mares. Estudos comprovam também que, com o aquecimento global, muitas ilhas situadas na Oceania irão ficar submersas. Além disso, vale dizer que o continente é um dos lugares mais utilizados para se fazer testes nucleares.

O continente enfrenta sérios problemas ambientais por causa da existência de toneladas de resíduos tóxicos (óleos, pesticidas e fertilizantes) nos mares da região. O Programa Regional sobre o Meio Ambiente do Pacífico Sul, divulgou em 2000, relatório que indica mais de 50 locais de contaminação em 13 países. A Oceania é também palco de testes nucleares dos Estados Unidos e da França.

O Desenvolvimento Industrial da Austrália

Os únicos países desenvolvidos são a Austrália e a Nova Zelândia. Fatores como o isolamento e comunicações precárias dificultam o desenvolvimento econômico da região, que vive, basicamente, da agricultura (cana-de-açúcar, café, cacau, especiarias) e da pesca. Os produtos derivados do coco, como a copra, são exportados. Há indústrias de conserva de pescado em ilhas como o Havaí. A exploração da madeira é também uma atividade importante. A única grande indústria de mineração localiza-se no arquipélago da Nova Caledônia, segundo produtor mundial de níquel. A partir da década de 1970, verificou-se o desenvolvimento do turismo, principalmente no Havaí, nas ilhas de Guam, Fidji e na Polinésia Francesa.